Você sabe qual é o perfil do investidor imobiliário brasileiro?

Você que atua no mercado imobiliário brasileiro certamente percebeu que os produtos direcionados aos investidores continuam a performar muito bem, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.

Você que atua no mercado imobiliário brasileiro certamente percebeu que os produtos direcionados aos investidores continuam a performar muito bem, mesmo diante de um cenário econômico desafiador. Com uma taxa Selic a patamar superior a 10% desde 2022, era de se esperar que os investidores deixassem seu dinheiro rendendo nos bancos ao invés de aplicá-los em ativos físicos. Contudo, na prática, os imóveis destinados a esse público têm tido grande aceitação.

Segundo dados da Brain Inteligência Estratégica, os imóveis compactos (comercializados em grande parte para investidores) registraram uma alta no número de vendas e de lançamentos, nos últimos dois anos, muito superior ao mercado como um todo. Enquanto o mercado imobiliário registrou aumento nas vendas de 17% e nos lançamentos de 21% entre 2022 e 2024, no caso dos compactos a alta nas comercializações foi de 58% e nos lançamentos de 68%. Quando se analisa a participação desse tipo de imóvel nas vendas registradas nas principais capitais brasileiras, esse protagonismo fica ainda mais evidente. Os compactos registraram participação de 40% nas vendas em Curitiba em 2024, 33% em Porto Alegre, 28% em Salvador e 18% tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro.

Ainda conforme dados da Brain, 20% das compras de imóveis no país são realizadas por investidores. Desses, quase 90% estão comprando imóveis residenciais. Já a intenção de compra de imóveis em 24 meses entre os investidores é de 66%, enquanto entre os consumidores finais é de 49%. Isso significa que a disposição em adquirir imóveis é 35% maior entre os investidores. Além disso, 18% dos investidores declararam ter comprado um imóvel nos últimos dois anos. Esse percentual é o dobro do registrado para o público em geral, de 9%.    

O sócio-consultor da Brain, Guilherme Werner, afirma que esse bom desempenho é explicado, em grande parte, pelo perfil do investidor brasileiro. Aqui, diferentemente do que acontece em mercados que já experimentaram bolhas imobiliárias, não prevalece o chamado “investidor especulador”, que hoje busca imóveis baratos para alcançar ganhos consideráveis no futuro. Mas você sabe qual é, exatamente, o perfil do investidor no Brasil?

Em busca da proteção patrimonial  

Werner ressalta que o investidor brasileiro é patrimonialista, ou seja, ele compra imóveis buscando proteger seu patrimônio de perdas e da volatilidade do mercado. Além disso, 80% dos investidores imobiliários optam por esses bens em função da obtenção da renda recorrente através dos aluguéis. Também é significativa a parcela de investidores que percebe como vantagem a valorização dos imóveis no longo prazo. Em relação à idade dos investidores, a preferência pelos imóveis é maior para as gerações mais velhas, como baby boomers e X.  

O sócio-consultor da Brain destaca que boa parte dos investidores no Brasil é representada por famílias de classe média alta, que já possuem um imóvel próprio e compram mais um imóvel para proteção patrimonial. “No Brasil, aquele perfil do senhor que fala ´quem compra terra não erra´ ainda prevalece. Obviamente, existem cada vez mais os grandes investidores, as family offices, mas quem sustenta a base de comercialização dos produtos destinados a esse público são os pequenos poupadores”, ressalta.  

Inclusive, esse é um dos motivos pelos quais Werner defende que não deve haver uma bolha imobiliária no Brasil. Ele também comenta que a relação crédito imobiliário x PIB no país está em cerca de 15% (nos países onde houve bolha, era superior a 50%), além de aqui ser exigido um percentual maior de entrada nos financiamentos, o que minimiza o risco especulativo.

O sócio-consultor da Brain ainda fala sobre o elevado déficit habitacional brasileiro, acrescentando que 55% das compras imobiliárias no país relacionam-se a uma transição demográfica. “É uma compra por necessidade. Além disso, nos últimos anos, o rendimento real médio das famílias aumentou e em muitas regiões estamos em situação praticamente de pleno emprego. Por isso, mesmo em um cenário macroeconômico mais turbulento, com a Selic alta, existem os gatilhos para compra de imóveis”, salienta. Werner complementa que, diante dos recordes no mercado imobiliário entre os anos de 2022 e 2024, 2025 deve ser um ano de acomodação. Ainda assim, o patamar deve se manter elevado.

Fonte: https://imobireport.com.br/

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