A presença de animais de estimação nos lares brasileiros continua crescendo. Segundo um levantamento realizado pela uCondo, startup especializada em gestão condominial, em 2024, 13% dos apartamentos no Brasil abrigam algum tipo de pet, como cães, gatos ou pássaros.
Além disso, a pesquisa apontou que 3,1% dos condomínios possuem animais mais exóticos, como porcos, roedores, répteis e anfíbios (sim, até sapos já moram em apartamentos). No entanto, os favoritos indiscutíveis continuam sendo os cães e gatos: 69,4% dos pets são cachorros e 27,5%, gatos.
Desafios da convivência com pets nos condomínios
Com o aumento de animais nos apartamentos, surgem também desafios. Em 2023, a uCondo registrou mais de mil reclamações envolvendo pets em condomínios, principalmente relacionadas a barulho, sujeira e o uso das áreas comuns. “Esses desafios, embora frequentes, não têm freado o número de pets nos prédios. Por isso, a criação de regras claras sobre a convivência com animais é essencial para evitar conflitos entre os moradores”, afirma Marcus Nobre, CEO da uCondo.
A startup também oferece uma solução prática: um sistema de cadastro de animais diretamente no aplicativo condominial, facilitando o controle e a gestão.
Estrutura para pets e integração social
Muitos condomínios já contam com áreas dedicadas especialmente aos animais, como playgrounds, praças e até parques exclusivos para eles. Segundo Nobre, esses espaços não só melhoram a qualidade de vida dos pets, como também incentivam a interação social entre os moradores. “Enquanto os animais brincam, os donos podem se conhecer e socializar, fortalecendo o convívio comunitário”, destaca o CEO.
Dicas para evitar conflitos com pets em condomínios
Para uma convivência harmoniosa, é essencial que os donos estejam cientes das regras do condomínio, como a Lei do Silêncio, que protege o direito dos moradores ao sossego. Infrações, como barulho excessivo e sujeira causados por pets, podem resultar em advertências ou multas. Além disso, muitos condomínios exigem o cadastro dos animais, uso de coleiras nas áreas comuns e a limpeza imediata das fezes.
Fonte: https://exame.com
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