10 dúvidas comuns dos Proprietários de Imóveis na hora de colocar seu imóvel para rentabilizar com locação

Alugar um imóvel pode ser uma excelente forma de gerar renda passiva, mas é comum que proprietários, especialmente os de primeira viagem, tenham muitas dúvidas sobre o processo. Para ajudar, compilamos as 10 perguntas mais frequentes sobre como rentabilizar um imóvel por meio de locação...

Alugar um imóvel pode ser uma excelente forma de gerar renda passiva, mas é comum que proprietários, especialmente os de primeira viagem, tenham muitas dúvidas sobre o processo. Para ajudar, compilamos as 10 perguntas mais frequentes sobre como rentabilizar um imóvel por meio de locação, incluindo informações essenciais sobre a Lei do Inquilinato. Confira a seguir!

1. Qual é o melhor tipo de locação para o meu imóvel?

Existem diferentes tipos de locação: residencial, comercial e por temporada. A escolha depende da localização do imóvel, da demanda na região e do perfil do proprietário. Por exemplo, imóveis em áreas turísticas podem ser mais rentáveis com locação por temporada, enquanto apartamentos em bairros residenciais são ideais para locação a longo prazo. Mas vale uma dica: conheça muito bem a região do seu imóvel e potenciais públicos que o imóvel poderá atender.

2. Como definir o valor do aluguel?

O valor do aluguel deve ser competitivo e atrativo para potenciais inquilinos. Pesquise o mercado local para entender a média dos aluguéis de imóveis semelhantes ao seu. Leve em consideração fatores como localização, estado de conservação do imóvel, metragem e a presença de itens adicionais como móveis ou eletrodomésticos.

3. Devo contratar uma imobiliária?

Contratar uma imobiliária pode facilitar o processo de locação, pois elas cuidam da divulgação, seleção de inquilinos, elaboração de contratos e administração do aluguel. Contudo, isso implica no pagamento de uma taxa de administração, que geralmente é um percentual do valor do aluguel.

4. Como selecionar um bom inquilino?

Para minimizar riscos, realize uma criteriosa análise de crédito e antecedentes do candidato a inquilino. Verifique a renda, que deve ser pelo menos três vezes o valor do aluguel, e peça referências de locações anteriores. Também é comum solicitar garantias, como fiador, seguro-fiança ou caução.

5. Quais são as garantias de pagamento mais comuns?

As garantias mais comuns são: fiador, seguro-fiança e caução. O fiador é uma pessoa que se responsabiliza pelo pagamento em caso de inadimplência do inquilino. O seguro-fiança é uma apólice de seguro que cobre o aluguel, e a caução é um depósito em dinheiro que serve como garantia.

6. O que deve constar no contrato de locação?

O contrato de locação deve ser claro e detalhado, contendo informações como valor do aluguel, data de vencimento, reajustes, responsabilidades das partes, prazo de locação e condições de devolução do imóvel. Um bom contrato evita futuros desentendimentos.

7. Como lidar com a inadimplência do inquilino?

Em caso de inadimplência, o primeiro passo é tentar uma negociação amigável. Se não houver acordo, pode ser necessário entrar com uma ação de despejo. A presença de garantias no contrato ajuda a proteger o proprietário contra prejuízos financeiros.

8. Quais são os direitos e deveres do proprietário?

O proprietário tem o direito de receber o aluguel em dia e de ter o imóvel devolvido nas condições acordadas. Em contrapartida, deve garantir que o imóvel esteja em boas condições de uso e providenciar as manutenções necessárias. O proprietário não pode, por exemplo, entrar no imóvel sem aviso prévio.

9. Como tratar das manutenções e reparos?

O inquilino é responsável por pequenas manutenções, como troca de lâmpadas e limpeza. Já o proprietário deve cuidar de reparos maiores, como problemas estruturais ou elétricos. É importante deixar essas responsabilidades claras no contrato.

10. Como declarar o aluguel no imposto de renda?

Os aluguéis recebidos devem ser declarados no Imposto de Renda. É preciso informar o valor total recebido ao longo do ano na ficha de “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física”. Os gastos com taxas de administração de imobiliárias e manutenção do imóvel podem ser deduzidos.

A Lei do Inquilinato

A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991) regulamenta as locações de imóveis urbanos no Brasil, estabelecendo direitos e deveres tanto para locadores (proprietários) quanto para locatários (inquilinos). Aqui estão alguns pontos chave da lei que todo proprietário deve conhecer:

  • Contratos de Locação: A lei determina que os contratos de locação devem ser escritos e assinados por ambas as partes, com cláusulas claras sobre valor do aluguel, prazo, reajustes e garantias.
  • Reajuste de Aluguel: O reajuste do valor do aluguel deve ocorrer anualmente, com base em um índice previamente acordado (geralmente o IGP-M).
  • Direitos do Inquilino: O inquilino tem o direito de usar o imóvel para o fim a que se destina, sem ser perturbado pelo locador, desde que cumpra suas obrigações contratuais.
  • Despejo: Em casos de inadimplência ou infração contratual, a lei permite que o locador entre com uma ação de despejo, respeitando prazos e procedimentos legais.
  • Renovação do Contrato: Para contratos comerciais, a lei prevê a possibilidade de renovação compulsória, desde que o inquilino cumpra certos requisitos, como estar no imóvel há mais de cinco anos.

Locação: Uma fonte de renda segura e estável

Rentabilizar um imóvel por meio de locação pode ser um processo desafiador, mas com o devido cuidado e preparação, é possível transformar essa tarefa em uma fonte de renda segura e estável. Conhecer os aspectos legais, como a Lei do Inquilinato, selecionar bem os inquilinos e manter uma boa administração são passos fundamentais para o sucesso nessa empreitada. Se você ainda tiver dúvidas, considere buscar orientação profissional para garantir que todas as etapas sejam cumpridas de forma eficaz.

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